Era uma vez uma cigarra já em idade madura, que adorava sair todas as tardes para cantarolar e saracutiar nas ruas da cidade.
A cigarrinha toda faceira, passeava e enlouquecia com as vitrines de bolsinhas e sapatos que piscavam e flertavam, deixando-a hipnotizada. Em função desse estado de transe, seus impulsos se potencializavam levando-a a usar enlouquecidamente seus cheques e cartões de crédito ( lógico), como se fossem seu violão da fábula original de La Fonteine.E lá ía a Cigarra feliz da vida, voltando para seu lar com suas sacolas cheias de ilusões da necessidade do consumo daquelas peças, sem considerar os papos furados e o tempo gasto com cafézinhos e bolachinhas, como se toda tarde fosse uma grande festa.
A querida cigarra está se aproximando do seu clássico fim- "O início do inverno" promovido pela crise financeira mundial. Deus queira que apareça uma Formiga sensata e trabalhadora para acolher a Cigarra nesse momento inevitável.
"Qualquer semelhança com nomes ou lugares terá sido mera coincidência"
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Um comentário:
Ka
Muito, muito bom!!
Adorei!
Bj
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